sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Liquidificador com as músicas de Marcelo Camelo



Por isso, vamos PasseandoMais Tarde tem O Casamento de Romeu e Julieta e até podemos levar Téo e a Gaivota.

Bem que ela [Julieta] poderia estar vestida como uma Menina Bordada. Será a Despedida da Liberdade. Terão de se Acostumar. Pois logo serão Dois Em Um e darão adeus à Doce Solidão e o bem-vindo à Vida Doce que os aguarda. E assim será: A Noite Janta pra o Cara Valente que Do Lado De Dentro fica Carinhoso.

Mas na cerimônia, o triste mesmo foi ver a Santa Chuva  se misturar com as lágrimas que escorriam do Vermelho dos Teus Olhos que já antecipava a Saudade que ia sentir. Era  A Outra, que já de partida pra Copacabana foi ver um Bom Dia amanhecer... Era  a própria Anna Júlia, que Mais Uma Canção foi fazer.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

O que não ficará entre nós [tudo o que rolou na entrevista com Pélico]



Foi logo depois do 11/11/11 e do mundo mais uma vez não ter acabado, é claro. A entrevista, que durou apenas uma hora, deixou a certeza de que o entrevistado era, fatalmente, uma daquelas insaciáveis fontes que desenrolaria horas e horas a fio de muita conversa.

Entre um cigarro e outro, contas matemáticas sobre o tempo que se foi e algumas gargalhadas, inclusive sobre o tal EP renegado, Pélico falou do início de sua carreira, de suas inspirações, composições e da mistura que surgiu seu som, além dos lugares que ainda pretende desbravar.

PS.: Aguardem a matéria sobre essa talentosa figura.

domingo, 16 de outubro de 2011

Como linha de tricô



Então tá...
Bloqueou a estrada que me levava até você.
Dei meia volta e segui por onde acreditei que encontraria o que me fizesse bem.
Sobrevive. Gostei do que encontrei.
Distrai-me, mas percebi que de algum modo ainda permanece aqui.
Mesmo sem eu querer...
Mesmo sem você merecer.
Situação delicada: esquecer o que parte ainda não se desligou.

Queria ter coisas boas pra falar, como das brincadeiras debaixo do chuveiro.
Sinto só um pouquinho de saudade, mas o tempo todo.
Então, me diz se já não é maldade?

Anda, vai logo. Pegue um casaco.
Porque sabe que de moto quase sempre o tempo todo faz frio
E vamos fazer como naquele dia em que tudo era graça
Até mesmo nos perdemos no caminho de volta para a sua casa.

A diferença é que quando nos perdemos separadamente a distância machuca.
Então deixa disso vai.
Deixa de ser marruda.
Porque desde sempre percebi que sua razão não tinha razão de nada.
Nem mesmo de me empurrar para fora de sua estrada.

Então por que não me conta se está feliz?
Porque só assim saberei que fez a melhor escolha pra você.
E isso me ajudará a permanecer seguindo, sem interferir em seu caminho.

Estou tentando, mas não estou conseguindo achar a sequência de notas que soe o que estou sentindo.
Será melancolia demais? Ou apenas uma falta sem sentido que você me faz?

Melhor ir dormir. Porque não consigo escrever nada além disso.
Até começo com uma ideia alegre.
Mas, se falo de sorvete, ele derrete antes de eu consumi-lo.
Se falo de um dia de sol, a tarde termina em tempestade.

Meus pensamentos estão em declínio.
Sonhei com você de novo e passo o dia inteiro me perguntando o porquê.
Vou dormir sem resposta. E ao acordar percebo que a encontrei em sonho novamente.
Tormento, tormento, tormento
Encontrá-la assim, sem explicação.

Você não se foi do mesmo modo como chegou.
Achei que fomos traçando algo como uma linha de tricô, na confecção de um casaco.
Na verdade foi isso mesmo.
Uma linha que você puxou, a enrolou novamente e devolveu ao cesto.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Versos soltos





A mesma mão que acaricia, bate
Os mesmos braços que abraçam, afastam
A mesma boca que beija e bem diz, pode morder e maldizer.

Ouvi dizer que sábio não é quem encontra o equilíbrio entre a razão e a emoção, 
mas sim, aquele que sabe o momento adequado de usá-las.

A vida é assim mesmo
nos serve de tristeza e de alegria com a mesma dose.
E se no começo nos embriagamos com ambas
Com o tempo nosso organismo se acostuma com seus efeitos
Que mesmo assim prefiro apreciá-los.


E não venha me dizer para aceitar que tenho de mudar
Pois a mudança deve caber aos fúteis e que aos outros fazem sofrer 
E que insistem em gritar a mim tamanha futilidades como se normal fosse.


Eu já lhe disse, que se tiver de deixar de acreditar
Prefiro não fazer parte do mundo em que vivem
Famintos, tanto quanto covardes na mesma proporção.


Talvez eu viva mesmo um mundo de fantasias
Talvez seja meu jeito infantil de ter esperança
Mas, já parou para pensar que talvez seja somente o meu modo
De não me contaminar com a frieza que vem contagiando a humanidade?


A frieza, que afasta contatos
Que difama relações e que mal se importa com as lágrimas de outrem
Por também não se importar com a probabilidade de que tudo poderia ter dado certo.
Se não fosse a FRIEZA.






terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ei!


Venha e me faça poeta
Pois somente tua presença pode me inspirar
Porque já não há nada, além disso.
Na curva da felicidade eu andei de pressa e a deixei cair.

Tão distraída, me esqueci de você. Nem me estendi.
E nem me fiz lembrar que a qualquer momento poderia voltar.
Você até veio, mas se foi.
E eu nunca imaginei que pediria isso:
Mas, será que pode voltar e ficar só mais um pouquinho?

É dor, é você mesma. É você quem chamo.
Desculpe-me por ter ignorado-a. Vem cá!
Vem dar uma cutucada em meu coração.
Você me faz refletir, expressar, gritar, cantar , chorar e até agir.

Também me faz humana, insana... Faz-me viajar.
Sempre me conduzindo por “educaminhos”
Aqueles que somente depois de percorridos
É que se consegue desvendar o que passou
Como se passou? Onde tropeçou? E até mesmo o porquê foi encontrada aquela rosa.


Enfim, a dor ensina o que a alma necessita aprender!
Mesmo que tenha de passar pelo mesmo caminho por dezenas de vezes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Liquidificador: os nomes das músicas de Marcelo Jeneci + meus pensamentos =



"Felicidade" foi feita "Pra Sonhar", mas também "Feita pra Acabar".
Você pode até se perguntar: "Por que Nós?" Mas, saiba que "Dar-te-ei" "Dia a Dia Lado a Lado".
Porque você me faz sentir-me "Amado", mesmo "Longe".
O nosso amor é mesmo assim, como uma bela "Borboleta" que nos encanta até com sua leveza de voar.
Porque diante desta "Tempestade Emocional", me tranco no "Jardim do Éden", meu verdadeiro "Quarto de Dormir".
De onde sempre posso ver o "Show de Estrelas", mesmo sem você aqui.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A quem se sente ou já pôde se sentir assim





Toda vez que fecho os olhos
vejo nossas mais recentes cenas juntas.
Meu coração dispara, meus olhos se perdem no tempo
A vejo e a sinto de uma outra forma
É tão forte que me tira de mim
me leva até você ou sei lá,te traz até aqui
Enfim, de algum modo nos encontramos.

É tão permanente que precisei de dois dias
pra tentar organizar as lembranças
para tentar escrevê-las ou descrevê-las
Entender o que senti, como me senti
e o que ainda sinto e que, mesmo assim, pouco entendo.

Uma mistura louca
que de tão perturbadora, me faz sentir-me idiota
Por imensa vontade de "atacá-la" com tantas declarações,
convites,juras e promessas sem fim.

Um desejo de descobrir seus mistérios
que ficam ainda mais evidentes
quando tenta disfarçá-los entre beijos e sorrisos.
Como naquela noite, em que evitou meu olhar
tocando meus lábios com os seus,
que eu completamente rendida a você
não consegui evitar.
Como conseguiu fazer aquilo? 
Não haveria forma melhor!

Mas sinto que ainda há muito aí dentro
e isso me instiga.
Porque uma noite não é suficiente para esvaziar-nos...
Receio que nem muitas seriam ou serão.

Mas já aprendi que toda vez que se cala
é para não se comprometer com o que tem a dizer.
E além disso, descobri temer meu olhar
Ele te assusta porque diz exatamente o que sinto, não é mesmo?!
Mas pode apostar que o seu não é diferente.

Ah...E como explicar a sensação
de nos conhecermos minuciosamente bem?
É mais do que mágico, porque não há truques.
É mais do que fantástico, porque é, absurdamente,
diferente de tudo que já senti ou vivi.

Eu bem sei que não deveria lhe "dizer" nada disso
mas confesso que não sou uma boa jogadora,
para os que consideram o "relacionar-se" um jogo.
Pois, o orgulho não me acompanha 
e a vaidade não me controla.
Sou despida de vergonha, ao menos por ora,
como este momento em que escrevo.

Experimentar o que se deseja é para poucos
Isso me faz sentir-me privilegiada
e cada vez mais distante do mundo dos impossíveis.
Porém, quando se prova o gosto do desejo 
e se tem a certeza do quanto é bom.
O que poderia impedir de querer senti-lo novamente?

Meu mundo pode ser visto como um faz de contas
mas somos nós quem criamos os sonhos
e não o contrário.
Então, se meu subconsciente desenha o que me faz feliz
minha consciência e instinto
impulsionam-me a acreditar que posso alcançar esta felicidade,
todos os dias.

Em seus "surtos" de exprimir um pouco do que sente
ouço as mais belas palavras que poderia ouvir
Seus sentimentos a fazem poética, acredite!
Quando não através dos olhos, 
o mesmo ao falar.

E são estes, os momentos que guardo 
na mesma caixinha em que guardou o meu sorriso.
E é esta caixinha que abro todos os dias.

Não quero deixar de voar
por medo da dor que o tombo pode me causar.
E a única forma de afastá-lo é tendo coragem
Por isso estou aqui, em cada palavra nua...



Elís Lucas

22 minutos

E foi com trilha desta canção que meus pensamentos voaram até você.



5h23
 - Pensamentos ordenados 

Eu sei, talvez você deva estar me achando maluca
mas, não deixo de ser uma entusiasta
de meus próprios sentimentos.

Se te incomoda que a vida fuja de seu controle
comigo, acontece o mesmo,
quando a vida tenta me controlar.

Talvez, seja perigoso, o meu "fazer acontecer"
mas, eu não acredito no mundo dos impossíveis
e, por issso, sou mesmo desenfreada.

Porque ao pensar em você me transporto pra tão longe...
Da realidade... E para tâo perto de você
que me desconecta os cabos da impaciência
com a doçura que seus olhos têm ao me olharem
me assegurando o que vamos viver.

O normal, seria mesmo pensar em posse, em tê-la
mas, a única certeza do que possuo
são estes sentimentos inquietos por você,
sinceros, puros, animados
avessos aos seus e totalmente adaptáveis.
Afinal,moldamos uma à outra
porque exatamente em "nós"
está nosso ponto de equilibrio.

5h45

O que aconteceu?


Preciso de um momento seu de distração
Porque, agora, leva tudo tão a sério
E eu acabei perdendo o vão
Aquele que me levava pra tão perto de você
Que me fazia sentir-se parte sua, de seus pensamentos
E melhor, ter conhecimento de tudo isso.

Agora, acabei perdendo suas gargalhadas,
Sua espontaneidade, seus impulsos,
que a todo momento impulsionavam também os meus
Mas que desapareceram de  forma tão repentina
Que a única coisa que me restou foram seus rastros

Rastros estes, que ficam o tempo todo
Pulsando em minha cabeça:
Fazendo-me imaginar o quê a fez mudar assim?

E agora?
Agora, tenho  apenas suas palavras que parecem vir sempre carregadas
de dor e  pesar
de culpa e autopunição.
Me castigando a perder o que não tive
Me tirando da estrada que me conduzia,; até você

Em que parte do caminho será que me perdi?
E perdida, o dia também parece perder a cor,
A alegria, o riso, mas talvez não a esperança
Afinal, sentir o que sinto é tão bom
Que quero a todo momento escrevê-lo, cantá-lo
Apresentá-lo da forma mais poética que puder existir.

Porque agora, me tornei mais uma hóspede do tempo
Sem ter pra onde, ir, correr ou fugir
Estou tendo que adotar o seu "fazer nada"
Pra não desrespeitar  sua decisão

Quer me mostrar que não sente saudades
E por isso, se afasta de mim
Mas evitando destruir seu orgulho
Nunca pensou que está destruindo a mim?

Tudo está mais difícil do que deveria
A espera por um e-mail que não chega,
Por uma  ligação que não vem
Ou a empolgação para viver mais um dia como este

Tudo o que me sobra, são apenas saudades, vontades e
Desejos, impossíveis de saciar longe de você.

domingo, 3 de abril de 2011

Pelo sabor do gesto



Domingo - chuvoso, dois elementos que poderiam fazer, sem esforço algum, com que este dia 3 de abril fosse um daqueles típicos domingos depressivos. Porém, nós, guarulhenses tivemos um fator chave que pôde, com toda certeza, salvar nosso domingão! Quero dizer, isso foi somente aos privilegiados que puderam assistir ao SHOW da cantora Zélia Duncan no Adamastor.

Pouco mais das 15h, majestosa, ela subiu ao palco. Com estilo simples e irreverente, mas com muita energia, relembrou canções como "Alma", "Quase sem querer", "Não vá ainda", "Vi, não vivi, "Catedral", dentre outras. Fez homenagem a Cássia Eller ao cantar "Segundo Sol" e cantou algumas das canções de seu mais novo àlbum "Pelo sabor do gesto" como a música "Todos os verbos".

O evento promovido gratuitamente pela Prefeitura de Guarulhos e Sesc SP teve os ingressos esgotados e durou cerca de 1h20min.
Parabéns, a estes dois órgãos, pela iniciativa. Os guarulhenses agradecem!




domingo, 16 de janeiro de 2011

O endereço da Solidariedade


Nos últimos dias,o noticiário de qualquer emissora, tem reportado as desgraças que a chuva e deslizamentos têm causado em algumas cidades do Rio de Janeiro



De acordo com a Defesa Civil, o município de Petrópolis registra 3.600 desalojados e 2.000 desabrigados. Em Nova Friburgo, os desalojados somam 3.220 e os desabrigados, 1.970 pessoas. Já em Teresópolis, são 960 pessoas desalojadas e 1.280 desabrigadas.

Então, para que não fiquemos apenas assistindo ao sofrimento de centenas de pessoas. Segue abaixo o endereço da solidariedade em Guarulhos:


Fundo Social – Galpão Solidário

Você pode doar alimentos não perecíveis, roupas, águas, fraldas e produto de higiene.
Endereço: Av. Salgado Filho, 302 (Próximo a Sonolayer) ou solicitar a retirada através dos telefones: (11) 2408-3153 / 2409-8612.
Os Supermercados Sonda, Barbosa, e Lopes estão com caixas para a arrecadação.

Águas em mim



A efervescência está baixando, não gosto disto.
Sou intensa demais para permanecer em águas mornas por muito tempo.
Prefiro ferver até evaporar e voltar ao estado líquido novamente.
É como renovar-se ao chegar ao estado mais extremo.

Nada me manterá presa a isto.
Mas a intensidade, esta, nunca perderá forças.
Se não por você, será por outrem.
Pois sinto que a qualquer hora posso entrar em erupção.

Muitas vezes, sinto queimar minhas entranhas,
por tentar conter o que me vem à boca.
E ao mesmo tempo, que me sinto tão transparente quanto ela,
também reconheço a vulnerabilidade de tornar-me poluída.