quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mundo giratório e atrativo



Como Luiz Tatit chegou até mim

É engraçado perceber o quanto informações de nosso interesse são entrelaçadas. Hoje, uma colega de redação mostrou-me o e-mail que divulgava o novo trabalho da cantora Natércia Ribeiro, que se apresentará hoje, 11, e no dia 18, no Tom Jazz.

A cantora chamou-me a atenção pelos artistas que a influencia, como Edu Lobo, Elis Regina, Nana Caymmi, Tom Jobim, Cartola, Adoniran Barbosa, Hermeto Pascoal, Chico Buarque entre outros. Então decidi jogar o nome dela no YouTube para conhecer seu trabalho.

Assisti a um vídeo, mas logo me atentei às sugestões de outros artistas dadas pelo canal. Entre elas o “Show Netrovski, Tatit & Wisnik/ Feito pra Acabar”, a canção de Marcelo Jeneci, com participação de Tatit, nome que não me soava estranho. Então, busquei por outros vídeos para ver se realmente o conhecia.

Saltou a tela: Luiz Tatit associado a canções como Capitu, que conhecia na voz de Zélia Duncan. E foi então que lembrei: Tatit era um dos integrantes do grupo RUMO, que fazia parte do movimento musical da Vanguarda Paulista entre 1975 e 1989, citado em meu livro de cabeceira “Tropicália – Um Caldeirão Cultural”, o que considero uma verdadeira bíblia cultural.

Daí, a cereja do bolo: fui procurar Tatit no Facebook e descobri que a Casa Do Núcleo havia enviado um convite para a próxima edição do projeto “Residência na Casa”, com a participação dele nos dias 25, 26 e 27 de outubro.  Dá pra acreditar?! Da pra ter overdose de Tatit!

Eu simplesmente acho o máximo conhecer artistas como ele nos livros, e depois, pessoalmente, como foi o caso do Tom Zé. Agora é esperar até lá.  

Abraço,

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dez formas para se esquentar


Não, não. Não é nada disso.
  1. Dê um abraço
  2. Beba vodka
  3. Enrole-se em um edredom 150 fios
  4. Tome um chocolate quente
  5. Coloque uma meia de dedos
  6. Tome uma sopinha
  7. Faça uma fogueira
  8. Esquente as mãos no fogo do fogão
  9. Esquente as mãos no escapamento da moto
  10. Durma com seu cobertor de orelha [seu amor ou não]

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A música e a política novamente, mas desta vez, de mãos dadas

Chico Buarque beijando Caetano.

Num primeiro momento é até espantoso ler a notícia de que após 30 anos (ou mais) sem dividirem o mesmo palco, os mestres Caetano Veloso e Chico Buarque se reencontram em um show (ontem, dia 11) para arrecadar dinheiro para campanha política.  Mas, ao buscar um pouco mais de informações sobre quem é o candidato, dá pra entender que os “mpbistas” apenas fazem jus às próprias raízes “canhotas”, já que foram críticos à política com suas canções, mesmo na época da ditadura, com direito até a exílio.

O candidato que tem o apoio dos dois artistas é Marcelo Freixo, que concorre à prefeitura do RJ pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e, não só pela influência dos artistas, como de seu próprio vice, Marcelo Yuka  (ex-baterista da banda O Rappa), mas por suas propostas (vide aqui sua participação no programa Roda Viva), parece-me um bom nome para um Rio que receberá grandes eventos nos próximos anos.

O show intitulado com o slogan da campanha de Freixo,Primavera Carioca, foi realizado na Oi Casa Grande, no Leblon, e de acordo com os organizadores, os ingressos foram vendidos por R$360 e esgotados em menos de 48 horas. A estimativa é que tenha sido arrecadados R$200 mil para a campanha política de Freixo.


 *Ouça aqui a reportagem da rádio CBN RJ.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Na Moska!



Paulinho Moska é um artista tão multi que fica mesmo difícil saber por onde começar a dizer qualquer coisa sobre ele. Afinal, a frase “Eu sou nada, porque quero ser tudo” foi ele mesmo quem disse no bate-papo da semana passada no Espaço Revista Cult, na Vila Madalena.

Por , tudo fica levitando no ar, e a música é praticamente um deus a ser adorado, porque relata e [como que em um movimento cíclico] marca a vida/carreira de seu criador. E, se no encontro anterior com Tom Zé, os assuntos giraram em torno da semiótica, com Paulinho Moska, a filosofia enchia aquela pequena sala, quando de alguma forma utilizava os ensinamentos aprendidos com seu mestre [e filósofo] Claudio Ulpiano.

E, antes disso, nem eu e nem você imaginávamos que uma de suas músicas mais conhecidas “Pensando em Você”, tinha a bendita da filosofia embutida. “Eu fiz uma brincadeira com a palavra pensamento, já que está é uma das palavras mais fortes da filosofia”, explicou. E em cada palavra que aquele carioca misturava poesia e filosofia, me prendia mais e mais.

Paulinho Moska com o jornalista Marcus Preto 
Moska falou de seu estado camaleônico de ser. Da expectativa de ouvir sua primeira composição gravada por outro artista; das histórias de suas canções; de sua participação no longa “Minutos Atrás”, no qual interpretou um cavalo; do amor e do felling de Caetano por jovens como Maria Gadú e Criolo; da importância dos jovens, que impulsionam grandes movimentos com sua vontade de querer mudar o mudo; e dos artistas dos anos 80 e 90, incluindo Los Hermanos, que conseguiram sintetizar tudo o que aconteceu nessas décadas e tornar tudo sublime. “Os Hermanos fizeram despertar a imagem poética e musical da canção, no formato que a geração queria ouvir”, resumiu Moska.

O fato de também nunca ter estado nas paradas do sucesso, segundo ele mesmo, foi o que deu mais liberdade a Moska para compor e fazer o que o deixa feliz. “Fazendo o que eu sou, sou muito feliz”, ressaltou entre sua diversidade, que também abraça a fotografia e a  TV, já que é apresentador do programa Zoombido.

Entre os planos de Paulinho, o maior deles é produzir uma grande obra daqui a 50 anos. “Queria fazer uma obra prima aos 95 anos para morrer no auge. Uma obra que ligasse todas as outras e, que de certa forma, melhorasse a vida dos outros”, concluiu.

Veja aqui um trecho do bate-papo.


Na próxima quarta-feira (12), nosso encontro será com a talentosa Céu

Entrada gratuita mediante a retirada de senhas com 1h de antecedência ao evento.
Espaço Revista CULT 
Rua Inácio Pereira da Rocha, 400 - Vila Madalena – SP
Tel.: (11) 3032-2800

Um forte abraço

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Leia-se, obrigada ;p

Não, não. Eu não esqueci, e nem poderia esquecer de agradecer a todas as sinceras manifestações de carinho postadas ontem em meu perfil do Facebook pelo dia do meu aniversário. É que eu quis esperar uma hora do dia, de hoje, em que pudesse expressar minha gratidão em mais de um parágrafo. E isso, inclui minha reflexão sobre o que senti na pele com o paradoxo causado pela vinda da internet para nossas vidas, que aproxima e ao mesmo tempo distancia as pessoas de nós.

Pela manhã, foi estranho não receber uma ligação se quer, e apenas um torpedo em minha caixa de entrada, da minha querida prima, que costumava ser uma das primeiras a me ligar nesta data. Por outro lado, depois das 13h, minha timeline já recebia mais de 60 posts de pessoas me parabenizando. E para ser bem sincera, sendo elas amigas que conheço pessoalmente ou não, agradeço do mesmo modo, por dedicarem alguns segundos de seu dia, mesmo que tenha sido só para escrever oito letrinhas: Pa-ra-béns!

Além disso, o dia de nosso aniversário sempre nos proporciona gostosos momentos, como poder comer a torta e o pudim da mãe feitos especialmente para você; ouvir um “eu te amo” daquele irmão que quase nunca o diz; e ouvir os pequenos sobrinhos chamando por você só para lhe darem um carinhoso beijo e um abraço. Ah... até o almoço improvisado pela namorada com a trilha sonora dos berros de minha tia contradizendo nossas artes de caneca, valeu!

Enfim, a todos vocês, incluindo meus caros colegas de trabalho, que cantaram um divertido parabéns, com direito a bolo de brigadeiro, o meu muito obrigada! Obrigada pelas mensagens, abraços, boas energias e principalmente pelo carinho! 

Assim, chego aos meus 26 aninhos!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Onde bater um papo com um grande artista...



Após minha primeira visita ao Espaço Revista Cult para bater um papo com Tom Zé, eu não poderia deixar de divulgar o Projeto Grandes Artistas, que na semana passada levou Paulinho Moska para prosear e fazer um bom som. E, para isso, tive a bacana oportunidade de publicar um artigo de duas páginas na revista Weekend, uma das revistas produzidas na editora em que trabalho.  

Interessados em saber como participar do Projeto e quais serão os próximos artistas convidados, leia o artigo na íntegra aqui, páginas 40 e 42.

Um carinhoso abraço,

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Uma noite com Tom Zé



Ontem, com um sono quase que embalado pelo motorzinho de minha dentista e pós duas anestesias, despertei e me enchi de coragem, e de entusiasmo, só em pensar que minutos depois poderia estar frente a frente com Tom Zé. Isso mesmo, você não está enganado, com Tom Zé, a lenda viva que marcou o Brasil com a Tropicália e nos comove desde sempre com sua tamanha genialidade.
Bom, para quem está mergulhada em dois livros sobre o Tropicalismo, nem precisa dizer que estar perto de um dos principais personagens do movimento foi um dos momentos mais fascinantes de minha, ainda, curta vida. Senti-me um discípulo frente ao seu mestre e prestes a um orgasmo Cult.
O bate papo, realizado no Espaço da Revista Cult, na Vila Madalena, foi mediado pelo jornalista Marcus Preto, da Folha de S.Paulo, que vez ou outra repetia o que os convidados perguntavam a Tom, já com a audição não tão boa. Inquieto, Tom mal conseguia ficar sentado, queria gesticular e falar mais abertamente para as cerca de 50 pessoas, entre integrantes de bandas e jornalistas, que preenchiam a sala espalhados pelo chão, sentados ou em pé, intrinsecamente ligados e atentos a tudo que Tom dizia.

Ao entrar na sala, por volta das 20h35, eu não sabia se tirava foto, filmava ou gravava o que o mito de Irará contava. Então fiz de tudo um pouco para registrar aquele bate-papo que se tornava quase um monólogo. Tom Zé dava explicações de seu novo trabalho, Lixo Lógico, através da semiótica. Dizia humildemente que tinha certa facilidade de fazer música e que mesmo com seus bem vividos 75 anos ainda era capaz de aprender. “Décio foi a pessoa que me apresentou o mundo que a gente vive. Aquele livro ‘Informação, Linguagem e Comunicação’, todo o dia eu tô lá pra saber alguma coisa que esqueci”, relata.
Caetano foi citado inúmeras vezes, uma delas quando Tom reproduziu: “Tropicália é coisa de Tom Zé”. E para quem pensa que o Tropicalismo foi apenas um movimento musical: Antes dele, homem nenhum usava roupas amarela, vermelha ou rosa. “A Tropicália e até a Bossa Nova trouxeram um pouco de ‘feminilização’ aos homens”, conclui Tom Zé.
O carinho com que citava Neusa, sua esposa, era envolvente. E, olha que ela não é o tipo de mulher passiva, talvez por isso o amor dele por ela. “Se eu fazia algo meia boca, ela dizia que não era digno de mim, então, que fizesse de novo.
Entre brincadeiras, sorrisos e calorosos abraços e beijos o bate-papo foi encerrado. Tom Zé fez uma sessão de autógrafos e pousava divertidamente para fotos com seus discípulos e admiradores.


Ouça aqui 3 músicas do novo CD, Lixo Lógico.

Gostou? Então compre o CD autografado pelo e-mail: 1bibi@uol.com.br.

Beijos tropicais,



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Shows, delícias e desprazeres...

Rodrigo Lemos e eu, e as bandas: Móveis e A Banda Mais Bonita da Cidade


Como de praxe, ao menos uma vez por mês vou ao show de uma das bandas que curto, seja apenas para repetir o prazer de ouvi-la ou para renovar o cardápio musical, já que sempre há participações de novos artistas. No sábado, que se foi a pouco, ganhei o ingresso de minha namorada para vermos o show da A Banda Mais Bonita da Cidade e do Móveis Coloniais de Acaju, no Clube de Regatas Tietê. No ingresso, o evento marcava às 21h, mas A Banda só entrou no palco, às 00h e o Móveis, à 1h50. Fiquei chateada com a organização. Não custava nada divulgar a programação para nos organizarmos melhor. Além disso, acho que as bandas menos conhecidas que abriram o show, como Radio Viernes, que eu também não conhecia, e mais outras duas, que não deu para entender o nome, mereciam ser divulgadas.

Resumindo, cinco horas entre senta e levanta para trocar uns passinhos ao som estilo Studio SP, que rolou nos intervalos, e cantar empolgadamente quando as bandas subiam ao palco. Sem contar que meus 25 anos já não me permitem baladas muito extensas e, por isso, só assiste à primeira música do Móveis, que entrou no palco com energia total. Então, o que pude ver (fora a desorganização) foi de muito agrado. Matei a saudade da A Banda Mais Bonita da Cidade, que ainda tocou músicas de China, como a minha preferida Anti-Herói, e ainda troquei algumas palavras com Rodrigo Lemos (guitarrista e vocal desta banda e da Lemoskine) sobre a energia do show deles e do meu encanto pela música Alice, que escrevi sobre, e que ele chegou a dar uma palhinha no palco.

No mais, queria ter mais pique pra aguentar o tranco, e que os organizadores se organizassem melhor. Os outros presentes que me perdoem, mas não é porque curtimos determinados artistas, que devemos achar tudo uma beleza. Curtimos um som underground, não de massa, por isso, somos críticos e não alienados. Ah... Vale ressaltar que o Clube deve se atualizar sobre os valores de bebidas, porque nem na Augusta uma Stella custa R$9. Pronto, falei!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Hoje, é dia de Maria!


Carolina Oliveira, a Maria
Hoje pela manhã, na aula de Ciências da Linguagem, a professora me presenteou citando a micro minissérie “Hoje é Dia de Maria” para exemplificar a “representação”, no caso, do teatro para a TV. 

A fantástica minissérie, dirigida por Luis Fernando Carvalho, é uma mistura da literatura de Cordel com a fábula e o folclore, mostrando um Brasil mágico através da interpretação de artistas como Carolina Oliveira, ainda novinha, no papel principal de Maria; Fernanda Montenegro, sua Madrasta, Osmar Prado, seu pai; e Rodrigo Santoro, seu amado, um pássaro que a acompanha durante o dia.

Exibida no inicio de 2005 pela Rede Globo, naquela época, eu tinha 18 aninhos e a minissérie foi para mim, uma deliciosa viagem à fantasia do teatro com pitadas da realidade do Sertão. 

Como estou sem muito tempo, apenas preparei uma lista de reprodução de todos os oito capítulos da série, para que possam se deliciar e deixar a Nina (personagem de Avenida Brasil) um pouco de lado.

Se interessar, encontrei uma análise bacana da série neste blog.





terça-feira, 7 de agosto de 2012

70 vezes Caetano



O que dizer de Caetano Veloso, um grande artista brasileiro?! Uma espécie de baú vivo que abriga lembranças dos momentos mais fantásticos da história da música brasileira e da própria cultura nacional?! Sem contar que ainda continua colaborando com o cenário musical verde amarelo com todo o seu talento e genialidade. Graças a Deus, né?! Porque ainda tem muita coisa por aí que não merecia ocupar nem 10 minutos de estúdio. Nada, né?! Resta-nos comemorar seus 70 anos e para isso, separei 30 de suas canções:


  1. Linha do Equador
  2. Dom de Iludir
  3. Nosso Estranho Amor
  4. Sou Você
  5. Mimar Você
  6. Tropicália
  7. Alegria, Alegria
  8. Deusa Urbana
  9. Meditação
  10. Odara
  11. A Luz de Tieta
  12. Pra Te Lembrar
  13. Moça
  14. O Herói
  15. O Homem Velho
  16. Por Quem?
  17. Lobão Tem Razão
  18. Irene
  19. Qualquer Coisa
  20. Queixa
  21. Lua e Estrela
  22. O Quereres
  23. Vaca Profana
  24. Menino do Rio
  25. Podres Poderes
  26. Drão
  27. Carolina
  28. Os Passistas
  29. Rapte-me Camaleoa
  30. Terra    


Confira aqui



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Os mais simples prazeres da vida



1-  Tomar um banho bem quente pra relaxar após um dia cansativo de trabalho;
2-  Vestir um pijama cheiroso;
3-  Comer uma barra de chocolate sozinha antes de dormir, sem a mãe brigar para escovar os dentes;
4-  Ter pai e mãe para dar boa noite;
5-  Acordar com aquele cheirinho de café da mãe ou da esposa;
6-  Comer um pão tão quentinho, a ponto de a manteiga derreter;
7-  Dar aquela cochilada depois de fazer amor;
8-  Salvar um jogo de videogame;
9-  Ouvir a música preferida centenas de vezes;
10- Rever velhos amigos.

* Lembrando que estes são apenas alguns dos muitos prazeres. Aos poucos vou adicionando mais. E aí? Quais são os seus?!


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Liquidificador: As letras das músicas da A Banda Mais Bonita da Cidade + Meus pensamentos



Se eu corro é pra tentar me sentir menos Solitária
Até me falta Oxigêniomas logo faço uma Oração e me sinto Ótima.
Nunca pensei que encontrar Meu Príncipe seria fácil. 
Já esperava enfrentar um Labirinto no Mercadorama.
 Afinal, busco uma Boa Pessoa. Nada de Lobotomia.
Mas, não foi bem assim. Nos encontramos e
 enquanto ele cantava a Cantiga De Dar Tchau 
eu sussurrava a Canção Pra Não Voltar.
Então, caí na Balada da Contramão
 até recomendei o Caderno G Aos Garotos de Aluguel.
Mas, A Balada da Bailarina Torta foi onde me encontrei,
 junto aqueles passos tortos,
brindando os desacertos da vida.


* Confira aqui todas as letras das músicas.
** Baixe aqui o CD da banda.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

25 músicas para o dia 25



Como hoje não tinha muito o que escrever, resolvi montar uma playlist com os sons que mais curto. Esses da nova leva de bons artistas que tem surgido nos últimos tempos. Espero que gostem!

  1. Apanhador Só – Bem-Me—Leve
  2. Leo Cavalcanti – Sem (des) Esperar
  3. Moveis Coloniais de Acaju – Tempo
  4. Pélico – Senhor do Meu Fim
  5. Filipe Catto – Dois Perdidos
  6. China – Terminei Indo
  7. Alexandre Nero – Águas Prosódia
  8. Cleiton Rolo – A Cia Dos Ásperos Tristes
  9. Tibério Azul– Veja Só
  10. Silva – A Visita
  11. Mula Manca & Fabulosa Figura – Dinheiro
  12. Cícero – Açúcar ou Adoçante
  13.  Tó brandileone & conrado goys - Com que pé
  14. Karina Buhr – Não Me Ame Tanto
  15. A Banda Mais Bonita da Cidade - Solitária
  16. China – Anti-Heroi
  17. Lemoskine – Alice
  18. Mallu Magalhães - Sambinha Bom
  19. Clarice Falcão - Monomania
  20. Thiago Pethit - Não Se Vá
  21. Bárbara Eugênia - Por Aí
  22. http://s.ytimg.com/yt/img/pixel-vfl3z5WfW.gifhttp://s.ytimg.com/yt/img/pixel-vfl3z5WfW.gifDinda-  Queria me enjoar de você
  23. Pública - Corpo Fechado
  24. Lirinha – Memória
  25. Mula Manca  & Fabulosa Figura  - Fórmula 1 

OUÇA A PLAYLIST AQUI

Obs: Gostaria de deixar registrado aqui, que Mau Júnior e Juliana Benette colaboraram para a entrada do som underground em minha vida, constantemente atualizado pelas indicações de Fábio Carleto. Ah, já ia me esquecendo, mas o pernambucano Jonathan Liandro, de muito bom gosto que conheci em um dos shows de Pélico, também tem um dedinho nesta atualização musical ;p

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Beleza para os ouvidos

Quando conheci A Banda Mais Bonita da Cidade e  Alice, de Lemoskine

A Banda Mais Bonita da Cidade
Lemoskine, a banda formada com alguns integrantes
da banda bonitinha da Cidade
Fuçando sei lá o que pela internet, encontrei o artigo, Duas Rezas, escrito pela cantora Zélia Duncan, na versão digital da revista Piauí, do Estadão. Ela fazia comparações dos clipes Judas, de Lady Gaga e Oração, da A Banda Mais Bonita da Cidade (ABMBDC). Descrevia os efeitos utilizados em um e a naturalidade enraizada no outro, respectivamente.


E foi justamente esta naturalidade que me encantou. A Banda Mais Bonita da Cidade trazia uma proposta muito diferente de qualquer outra banda que eu já tivesse ouvido.


Então, depois de ter ouvido incansavelmente a prece, ou melhor, Oração e todas as outras músicas da banda, como a preferida Solitária, fui ao show para extravagar. Curti à beça e de quebra ainda conheci outro artista bacana demais: Pélico, que teve participação especial no palco repleto por curitibanos.

Aquele dia 11 de outubro (do ano passado) fui um divisor de águas. Pois fui adentrando em uma rede de artistas fora do sério, talentosos, diferentes e de fácil acesso, como Cícero, Rômulo Froes, Tibério Azul, Estrela Leminski e Téo Ruiz e Lemoskine, a banda que me fez apaixonar-me por Alice, o clipe que, por coincidência ou não, foi postado no mesmo dia em que fui ao show da A Banda Mais Bonita da Cidade, mas que só descobri esta semana.

Lemoskine tem Rodrigo Lemos, violonista da ABMBDC no vocal e outros integrantes da banda bonitinha também, como Vinicius Nisi e Alexandre Rogoski. Sem contar com a participação de Uyara Torrente, é claro. O clipe é divertidíssimo. Um cenário escuro é colorido com criatividade e brincadeiras de criança, certamente, protagonizadas pela própria Alice, que convido-os agora a conhecê-la.



O primeiro ano a ser lembrado

Amy Winehouse




O que temos, possuímos e nos resta de todo artista é sua obra. Pouco nos importa sua vida pessoal e até mesmo profissional, desde que não falte em shows, é claro. A arte produzida  por eles, por si só, nos basta.
  
No caso de Amy, sua inconfundível voz é a parte de sua arte  que ficará em mim e, por isso, não a ridicularizo por escândalos causados pelo uso de drogas ou bebidas. Pouco me importa. Afinal, eu mesma tomei um porre de vodka por amores desiludidos e por sua própria morte naquele 23 de julho.


Além do mais, o que mais me fascina na música é nunca perder um artista. Porque eles se vão, mas suas músicas ficam, e ainda mais vivas! 

Vai aí a minha preferida dela, Valerie:





*Encomende uma caneca com a foto de Amy em Canequeiros

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dia do Amigo



 Amigos, basta olhar para os momentos mais felizes e os mais difíceis da vida e saberemos exatamente o valor de cada um.

Obrigada por existirem e participarem de minha história. Amo cada um de vocês, que não arrisco citar nomes para não cometer a indelicadeza de esquecer algum.

Um gostoso abraço!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que metade de uma panqueca pode render


Este dias, fui almoçar em um restaurante que costumo ir quando estou com pouca grana. A comida é boa, mas o fato de uma folha de sulfite colada na parede informar que pelos restos deixados no prato serão cobrados R$ 5, me incomoda um pouco. Pois não sei se isso só acontece comigo, mas tenho um sério problema com tamanhos e proporções, o que vale para roupas, tempo e comida. Pois bem, o fato é que sempre coloco mais do que como e não me sinto tão a vontade no restaurante que me força a comer mais do que quero, mesmo quando a comida já esta no prato.

Então fui me servir, peguei uma panqueca, um pouco de arroz, vinagrete e, a metade de mais uma panqueca, já que uma senhora havia pegado a outra.
Fui para a mesa com minha namorada e pedimos uma tubaína de guaraná. Comecei comendo a metade da panqueca e quando já estava na metade da panqueca inteira não aguentava mais. Olhei pra minha namorada e perguntei se ela queria. Disse que não e sugeriu que eu pedisse para embalarem a metade da panqueca para viagem. De pronto, recusei. Afinal, eu não a comeria depois.

Ela insistiu e pediu que eu a desse para algum morador de rua, que pra alguém que passa fome aquilo serviria. Convenceu-me. E então, quando a funcionária veio retirar os pratos, pedi que embalasse a tal panqueca para mim. Ela fez uma cara de espanto, levantou as duas sobrancelhas e meio que engolindo as palavras disse que não saberia se sua patroa a deixaria embalar. Eu disse que não queria jogar a panqueca fora. Ela me perguntou se poderia embala-la em uma sacolinha. Respondi que tudo bem. Só não sabia que ela voltaria com aquele pedaço de panqueca em uma sacola plástica. Como se fosse comida pra cachorro.

Então sai de lá a procura de um cachorro pra dar aquele tapa fome passageiro. Minha namorada lembra que tem um morador de rua na mesma onde trabalhamos. Digo nunca ter visto. Até ela apontar um colchão com uma coberta dobrada em cima. Eu, com muita vergonha, meio sem jeito, me aproximo do colchão e deixo a metade da panqueca sobre ele. Deixo e saio sem avistar o dono daquele temporário espaço.

Mais a noite, ao chegar em casa, no banho me lembro de tudo isso: do quão admirável era o pensamento de minha namorada e do quanto desperdiçamos sem perceber. Vou dormir com dúvida se o morador de rua aproveitou ou não aquela metade de panqueca. Mas, com a certeza de que não é preciso forçar alguém para que tenha consciência sobre determinados excessos, porque o mesmo restaurante que me cobra R$ 5 pelas sobras é o mesmo que me devolve-as em uma sacola plástica, excluindo as chances de ser consumida. E aí? Onde está aquela consciência de desperdício que dizem querer passar?!

Como disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no Rio+20 "Em todo o mundo, acredito que temos comida suficiente para alimentar sete bilhões de pessoas (população mundial atual, segundo a ONU), mas o sistema não está funcionando”. O problema é que todo mundo acha que o sistema é composto por políticos, mas esquecem que políticos são pessoas. E, por que nós, não podemos ser estas pessoas, mas que fazem a roda funcionar?! 

*Um ótimo exemplo é o TangoTab, um site que alimenta uma pessoa faminta cada vez que uma pessoa come uma refeição em um dos restaurantes participantes do projeto.  Veja aqui





terça-feira, 17 de julho de 2012

A Minha Monomania


Mente cria cria sua e tbm tem olhos, ela vê 
Mas, você vive me contestando 
e não acredita em meus porquês 
Diz que invento, que travisto suas palavras
Que desfoco a realidade 
e crio o que em mim 
cause menos dor

Mas, será mesmo que armei este teatro
e escrevi este roteiro?
Ou apenas fiz outra canção?
Porque a que cantava
já nos separava antes mesmo de nos conhecermos

Eu sei, falhei
Pensei conhecer sua dualidade, sim
Mas, o que não cabia enfim
foi compreendê-la

Cada encontro, uma confusão
Embaralho de pensamentos
e o nascimento de mais uma canção.


Abaixo, um clipe que completa as estrofes acima

Minha volta




Voltei pra você
Estou aqui, entregue às linhas
Como todo bom escritor deve fazer

E, para este reencontro
Que tal brindar a saudade 
com aquela bebida azul que pega fogo curaçao?
Loucas lembranças, não?!

Então, sente-se
Gosto de Novos Baianos na vitrola
Mas, se preferir, posso fazer Nila Branco na viola

Agora que já estamos acomodados
Só um minutinho
Alô? Está precisando de mim aí?!
Oi. Desculpe. Terei de sair

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Talvez, ao seu alcance



Antes de começar a ler, dê um play para acompanhar a leitura 

Estou indo por aqui
E, não. Não darei meia volta.
Te encontrei há alguns quarteirões
Mas, lembre-se que passei
E vc?! Ah, você achou que assim seria melhor 
Porque eu não acompanharia seu ritmo ou vice-versa

Sei que se pudesse, gritaria meu nome
Mas, para calmaria
inventaram o telefone
Diminuiu-se o grito
Mas, não a distância

No entanto, acalme-se mais
Olhei pra trás
Não volto
Mas, quem sabe 
numa dessas curvas fechadas da vida 
Você não me alcança?!