quinta-feira, 26 de julho de 2012

Liquidificador: As letras das músicas da A Banda Mais Bonita da Cidade + Meus pensamentos



Se eu corro é pra tentar me sentir menos Solitária
Até me falta Oxigêniomas logo faço uma Oração e me sinto Ótima.
Nunca pensei que encontrar Meu Príncipe seria fácil. 
Já esperava enfrentar um Labirinto no Mercadorama.
 Afinal, busco uma Boa Pessoa. Nada de Lobotomia.
Mas, não foi bem assim. Nos encontramos e
 enquanto ele cantava a Cantiga De Dar Tchau 
eu sussurrava a Canção Pra Não Voltar.
Então, caí na Balada da Contramão
 até recomendei o Caderno G Aos Garotos de Aluguel.
Mas, A Balada da Bailarina Torta foi onde me encontrei,
 junto aqueles passos tortos,
brindando os desacertos da vida.


* Confira aqui todas as letras das músicas.
** Baixe aqui o CD da banda.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

25 músicas para o dia 25



Como hoje não tinha muito o que escrever, resolvi montar uma playlist com os sons que mais curto. Esses da nova leva de bons artistas que tem surgido nos últimos tempos. Espero que gostem!

  1. Apanhador Só – Bem-Me—Leve
  2. Leo Cavalcanti – Sem (des) Esperar
  3. Moveis Coloniais de Acaju – Tempo
  4. Pélico – Senhor do Meu Fim
  5. Filipe Catto – Dois Perdidos
  6. China – Terminei Indo
  7. Alexandre Nero – Águas Prosódia
  8. Cleiton Rolo – A Cia Dos Ásperos Tristes
  9. Tibério Azul– Veja Só
  10. Silva – A Visita
  11. Mula Manca & Fabulosa Figura – Dinheiro
  12. Cícero – Açúcar ou Adoçante
  13.  Tó brandileone & conrado goys - Com que pé
  14. Karina Buhr – Não Me Ame Tanto
  15. A Banda Mais Bonita da Cidade - Solitária
  16. China – Anti-Heroi
  17. Lemoskine – Alice
  18. Mallu Magalhães - Sambinha Bom
  19. Clarice Falcão - Monomania
  20. Thiago Pethit - Não Se Vá
  21. Bárbara Eugênia - Por Aí
  22. http://s.ytimg.com/yt/img/pixel-vfl3z5WfW.gifhttp://s.ytimg.com/yt/img/pixel-vfl3z5WfW.gifDinda-  Queria me enjoar de você
  23. Pública - Corpo Fechado
  24. Lirinha – Memória
  25. Mula Manca  & Fabulosa Figura  - Fórmula 1 

OUÇA A PLAYLIST AQUI

Obs: Gostaria de deixar registrado aqui, que Mau Júnior e Juliana Benette colaboraram para a entrada do som underground em minha vida, constantemente atualizado pelas indicações de Fábio Carleto. Ah, já ia me esquecendo, mas o pernambucano Jonathan Liandro, de muito bom gosto que conheci em um dos shows de Pélico, também tem um dedinho nesta atualização musical ;p

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Beleza para os ouvidos

Quando conheci A Banda Mais Bonita da Cidade e  Alice, de Lemoskine

A Banda Mais Bonita da Cidade
Lemoskine, a banda formada com alguns integrantes
da banda bonitinha da Cidade
Fuçando sei lá o que pela internet, encontrei o artigo, Duas Rezas, escrito pela cantora Zélia Duncan, na versão digital da revista Piauí, do Estadão. Ela fazia comparações dos clipes Judas, de Lady Gaga e Oração, da A Banda Mais Bonita da Cidade (ABMBDC). Descrevia os efeitos utilizados em um e a naturalidade enraizada no outro, respectivamente.


E foi justamente esta naturalidade que me encantou. A Banda Mais Bonita da Cidade trazia uma proposta muito diferente de qualquer outra banda que eu já tivesse ouvido.


Então, depois de ter ouvido incansavelmente a prece, ou melhor, Oração e todas as outras músicas da banda, como a preferida Solitária, fui ao show para extravagar. Curti à beça e de quebra ainda conheci outro artista bacana demais: Pélico, que teve participação especial no palco repleto por curitibanos.

Aquele dia 11 de outubro (do ano passado) fui um divisor de águas. Pois fui adentrando em uma rede de artistas fora do sério, talentosos, diferentes e de fácil acesso, como Cícero, Rômulo Froes, Tibério Azul, Estrela Leminski e Téo Ruiz e Lemoskine, a banda que me fez apaixonar-me por Alice, o clipe que, por coincidência ou não, foi postado no mesmo dia em que fui ao show da A Banda Mais Bonita da Cidade, mas que só descobri esta semana.

Lemoskine tem Rodrigo Lemos, violonista da ABMBDC no vocal e outros integrantes da banda bonitinha também, como Vinicius Nisi e Alexandre Rogoski. Sem contar com a participação de Uyara Torrente, é claro. O clipe é divertidíssimo. Um cenário escuro é colorido com criatividade e brincadeiras de criança, certamente, protagonizadas pela própria Alice, que convido-os agora a conhecê-la.



O primeiro ano a ser lembrado

Amy Winehouse




O que temos, possuímos e nos resta de todo artista é sua obra. Pouco nos importa sua vida pessoal e até mesmo profissional, desde que não falte em shows, é claro. A arte produzida  por eles, por si só, nos basta.
  
No caso de Amy, sua inconfundível voz é a parte de sua arte  que ficará em mim e, por isso, não a ridicularizo por escândalos causados pelo uso de drogas ou bebidas. Pouco me importa. Afinal, eu mesma tomei um porre de vodka por amores desiludidos e por sua própria morte naquele 23 de julho.


Além do mais, o que mais me fascina na música é nunca perder um artista. Porque eles se vão, mas suas músicas ficam, e ainda mais vivas! 

Vai aí a minha preferida dela, Valerie:





*Encomende uma caneca com a foto de Amy em Canequeiros

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dia do Amigo



 Amigos, basta olhar para os momentos mais felizes e os mais difíceis da vida e saberemos exatamente o valor de cada um.

Obrigada por existirem e participarem de minha história. Amo cada um de vocês, que não arrisco citar nomes para não cometer a indelicadeza de esquecer algum.

Um gostoso abraço!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

O que metade de uma panqueca pode render


Este dias, fui almoçar em um restaurante que costumo ir quando estou com pouca grana. A comida é boa, mas o fato de uma folha de sulfite colada na parede informar que pelos restos deixados no prato serão cobrados R$ 5, me incomoda um pouco. Pois não sei se isso só acontece comigo, mas tenho um sério problema com tamanhos e proporções, o que vale para roupas, tempo e comida. Pois bem, o fato é que sempre coloco mais do que como e não me sinto tão a vontade no restaurante que me força a comer mais do que quero, mesmo quando a comida já esta no prato.

Então fui me servir, peguei uma panqueca, um pouco de arroz, vinagrete e, a metade de mais uma panqueca, já que uma senhora havia pegado a outra.
Fui para a mesa com minha namorada e pedimos uma tubaína de guaraná. Comecei comendo a metade da panqueca e quando já estava na metade da panqueca inteira não aguentava mais. Olhei pra minha namorada e perguntei se ela queria. Disse que não e sugeriu que eu pedisse para embalarem a metade da panqueca para viagem. De pronto, recusei. Afinal, eu não a comeria depois.

Ela insistiu e pediu que eu a desse para algum morador de rua, que pra alguém que passa fome aquilo serviria. Convenceu-me. E então, quando a funcionária veio retirar os pratos, pedi que embalasse a tal panqueca para mim. Ela fez uma cara de espanto, levantou as duas sobrancelhas e meio que engolindo as palavras disse que não saberia se sua patroa a deixaria embalar. Eu disse que não queria jogar a panqueca fora. Ela me perguntou se poderia embala-la em uma sacolinha. Respondi que tudo bem. Só não sabia que ela voltaria com aquele pedaço de panqueca em uma sacola plástica. Como se fosse comida pra cachorro.

Então sai de lá a procura de um cachorro pra dar aquele tapa fome passageiro. Minha namorada lembra que tem um morador de rua na mesma onde trabalhamos. Digo nunca ter visto. Até ela apontar um colchão com uma coberta dobrada em cima. Eu, com muita vergonha, meio sem jeito, me aproximo do colchão e deixo a metade da panqueca sobre ele. Deixo e saio sem avistar o dono daquele temporário espaço.

Mais a noite, ao chegar em casa, no banho me lembro de tudo isso: do quão admirável era o pensamento de minha namorada e do quanto desperdiçamos sem perceber. Vou dormir com dúvida se o morador de rua aproveitou ou não aquela metade de panqueca. Mas, com a certeza de que não é preciso forçar alguém para que tenha consciência sobre determinados excessos, porque o mesmo restaurante que me cobra R$ 5 pelas sobras é o mesmo que me devolve-as em uma sacola plástica, excluindo as chances de ser consumida. E aí? Onde está aquela consciência de desperdício que dizem querer passar?!

Como disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no Rio+20 "Em todo o mundo, acredito que temos comida suficiente para alimentar sete bilhões de pessoas (população mundial atual, segundo a ONU), mas o sistema não está funcionando”. O problema é que todo mundo acha que o sistema é composto por políticos, mas esquecem que políticos são pessoas. E, por que nós, não podemos ser estas pessoas, mas que fazem a roda funcionar?! 

*Um ótimo exemplo é o TangoTab, um site que alimenta uma pessoa faminta cada vez que uma pessoa come uma refeição em um dos restaurantes participantes do projeto.  Veja aqui





terça-feira, 17 de julho de 2012

A Minha Monomania


Mente cria cria sua e tbm tem olhos, ela vê 
Mas, você vive me contestando 
e não acredita em meus porquês 
Diz que invento, que travisto suas palavras
Que desfoco a realidade 
e crio o que em mim 
cause menos dor

Mas, será mesmo que armei este teatro
e escrevi este roteiro?
Ou apenas fiz outra canção?
Porque a que cantava
já nos separava antes mesmo de nos conhecermos

Eu sei, falhei
Pensei conhecer sua dualidade, sim
Mas, o que não cabia enfim
foi compreendê-la

Cada encontro, uma confusão
Embaralho de pensamentos
e o nascimento de mais uma canção.


Abaixo, um clipe que completa as estrofes acima

Minha volta




Voltei pra você
Estou aqui, entregue às linhas
Como todo bom escritor deve fazer

E, para este reencontro
Que tal brindar a saudade 
com aquela bebida azul que pega fogo curaçao?
Loucas lembranças, não?!

Então, sente-se
Gosto de Novos Baianos na vitrola
Mas, se preferir, posso fazer Nila Branco na viola

Agora que já estamos acomodados
Só um minutinho
Alô? Está precisando de mim aí?!
Oi. Desculpe. Terei de sair

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Talvez, ao seu alcance



Antes de começar a ler, dê um play para acompanhar a leitura 

Estou indo por aqui
E, não. Não darei meia volta.
Te encontrei há alguns quarteirões
Mas, lembre-se que passei
E vc?! Ah, você achou que assim seria melhor 
Porque eu não acompanharia seu ritmo ou vice-versa

Sei que se pudesse, gritaria meu nome
Mas, para calmaria
inventaram o telefone
Diminuiu-se o grito
Mas, não a distância

No entanto, acalme-se mais
Olhei pra trás
Não volto
Mas, quem sabe 
numa dessas curvas fechadas da vida 
Você não me alcança?!

Pés

Ilustração: pés da minha sobrinha. A pequena Manuella

Os mesmos pés
 Mas, passos diferentes
Menos firmes, pretenciosos
Porém, mais cautelosos,
 inseguros

 Resultado de passos em falso
que o fizeram tropeçar, cair
E deixaram fincadas,
 pegadas bem definidas
 do tamanho que a dor
 pode deixar pelo caminho

Mas, que só são notadas
quando olhamos pra trás.