sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Liquidificador: os nomes das músicas de Pélico + meus pensamentos



Talvez, até seja um Pretexto pra fazer a Última Canção. Mas, Naquela Casa, O Menino me disse que Não Éramos Tão Assim Sem Medida. E, na verdade, acho  que não gosto de Me Prender, de estar Sob Controle e passei a não me sentir mais um cara Completo, mas sim, apenas um Fulano pra você.

Estribilho de nossa canção passou a ser Vamos Tentare eu a apelar ao Senhor do Meu Fim que me desse nada mais do que Sete Minutos de Solidão. Enquanto ele me dizia: Tenha Fé, Meu Bem.

Se Você Me Perguntar. Eu preferiria mesmo o Tempo de Criança em que eu era rodeado de Gente Fina Firmeza. Mas, se nada disser ou quiser saber e preferir um E Daí”, apenas peço Que Isso Fique Entre Nós. O Recado está dado.  

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Liquidificador com as músicas de Marcelo Camelo



Por isso, vamos PasseandoMais Tarde tem O Casamento de Romeu e Julieta e até podemos levar Téo e a Gaivota.

Bem que ela [Julieta] poderia estar vestida como uma Menina Bordada. Será a Despedida da Liberdade. Terão de se Acostumar. Pois logo serão Dois Em Um e darão adeus à Doce Solidão e o bem-vindo à Vida Doce que os aguarda. E assim será: A Noite Janta pra o Cara Valente que Do Lado De Dentro fica Carinhoso.

Mas na cerimônia, o triste mesmo foi ver a Santa Chuva  se misturar com as lágrimas que escorriam do Vermelho dos Teus Olhos que já antecipava a Saudade que ia sentir. Era  A Outra, que já de partida pra Copacabana foi ver um Bom Dia amanhecer... Era  a própria Anna Júlia, que Mais Uma Canção foi fazer.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

O que não ficará entre nós [tudo o que rolou na entrevista com Pélico]



Foi logo depois do 11/11/11 e do mundo mais uma vez não ter acabado, é claro. A entrevista, que durou apenas uma hora, deixou a certeza de que o entrevistado era, fatalmente, uma daquelas insaciáveis fontes que desenrolaria horas e horas a fio de muita conversa.

Entre um cigarro e outro, contas matemáticas sobre o tempo que se foi e algumas gargalhadas, inclusive sobre o tal EP renegado, Pélico falou do início de sua carreira, de suas inspirações, composições e da mistura que surgiu seu som, além dos lugares que ainda pretende desbravar.

PS.: Aguardem a matéria sobre essa talentosa figura.

domingo, 16 de outubro de 2011

Como linha de tricô



Então tá...
Bloqueou a estrada que me levava até você.
Dei meia volta e segui por onde acreditei que encontraria o que me fizesse bem.
Sobrevive. Gostei do que encontrei.
Distrai-me, mas percebi que de algum modo ainda permanece aqui.
Mesmo sem eu querer...
Mesmo sem você merecer.
Situação delicada: esquecer o que parte ainda não se desligou.

Queria ter coisas boas pra falar, como das brincadeiras debaixo do chuveiro.
Sinto só um pouquinho de saudade, mas o tempo todo.
Então, me diz se já não é maldade?

Anda, vai logo. Pegue um casaco.
Porque sabe que de moto quase sempre o tempo todo faz frio
E vamos fazer como naquele dia em que tudo era graça
Até mesmo nos perdemos no caminho de volta para a sua casa.

A diferença é que quando nos perdemos separadamente a distância machuca.
Então deixa disso vai.
Deixa de ser marruda.
Porque desde sempre percebi que sua razão não tinha razão de nada.
Nem mesmo de me empurrar para fora de sua estrada.

Então por que não me conta se está feliz?
Porque só assim saberei que fez a melhor escolha pra você.
E isso me ajudará a permanecer seguindo, sem interferir em seu caminho.

Estou tentando, mas não estou conseguindo achar a sequência de notas que soe o que estou sentindo.
Será melancolia demais? Ou apenas uma falta sem sentido que você me faz?

Melhor ir dormir. Porque não consigo escrever nada além disso.
Até começo com uma ideia alegre.
Mas, se falo de sorvete, ele derrete antes de eu consumi-lo.
Se falo de um dia de sol, a tarde termina em tempestade.

Meus pensamentos estão em declínio.
Sonhei com você de novo e passo o dia inteiro me perguntando o porquê.
Vou dormir sem resposta. E ao acordar percebo que a encontrei em sonho novamente.
Tormento, tormento, tormento
Encontrá-la assim, sem explicação.

Você não se foi do mesmo modo como chegou.
Achei que fomos traçando algo como uma linha de tricô, na confecção de um casaco.
Na verdade foi isso mesmo.
Uma linha que você puxou, a enrolou novamente e devolveu ao cesto.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Versos soltos





A mesma mão que acaricia, bate
Os mesmos braços que abraçam, afastam
A mesma boca que beija e bem diz, pode morder e maldizer.

Ouvi dizer que sábio não é quem encontra o equilíbrio entre a razão e a emoção, 
mas sim, aquele que sabe o momento adequado de usá-las.

A vida é assim mesmo
nos serve de tristeza e de alegria com a mesma dose.
E se no começo nos embriagamos com ambas
Com o tempo nosso organismo se acostuma com seus efeitos
Que mesmo assim prefiro apreciá-los.


E não venha me dizer para aceitar que tenho de mudar
Pois a mudança deve caber aos fúteis e que aos outros fazem sofrer 
E que insistem em gritar a mim tamanha futilidades como se normal fosse.


Eu já lhe disse, que se tiver de deixar de acreditar
Prefiro não fazer parte do mundo em que vivem
Famintos, tanto quanto covardes na mesma proporção.


Talvez eu viva mesmo um mundo de fantasias
Talvez seja meu jeito infantil de ter esperança
Mas, já parou para pensar que talvez seja somente o meu modo
De não me contaminar com a frieza que vem contagiando a humanidade?


A frieza, que afasta contatos
Que difama relações e que mal se importa com as lágrimas de outrem
Por também não se importar com a probabilidade de que tudo poderia ter dado certo.
Se não fosse a FRIEZA.






terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ei!


Venha e me faça poeta
Pois somente tua presença pode me inspirar
Porque já não há nada, além disso.
Na curva da felicidade eu andei de pressa e a deixei cair.

Tão distraída, me esqueci de você. Nem me estendi.
E nem me fiz lembrar que a qualquer momento poderia voltar.
Você até veio, mas se foi.
E eu nunca imaginei que pediria isso:
Mas, será que pode voltar e ficar só mais um pouquinho?

É dor, é você mesma. É você quem chamo.
Desculpe-me por ter ignorado-a. Vem cá!
Vem dar uma cutucada em meu coração.
Você me faz refletir, expressar, gritar, cantar , chorar e até agir.

Também me faz humana, insana... Faz-me viajar.
Sempre me conduzindo por “educaminhos”
Aqueles que somente depois de percorridos
É que se consegue desvendar o que passou
Como se passou? Onde tropeçou? E até mesmo o porquê foi encontrada aquela rosa.


Enfim, a dor ensina o que a alma necessita aprender!
Mesmo que tenha de passar pelo mesmo caminho por dezenas de vezes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Liquidificador: os nomes das músicas de Marcelo Jeneci + meus pensamentos =



"Felicidade" foi feita "Pra Sonhar", mas também "Feita pra Acabar".
Você pode até se perguntar: "Por que Nós?" Mas, saiba que "Dar-te-ei" "Dia a Dia Lado a Lado".
Porque você me faz sentir-me "Amado", mesmo "Longe".
O nosso amor é mesmo assim, como uma bela "Borboleta" que nos encanta até com sua leveza de voar.
Porque diante desta "Tempestade Emocional", me tranco no "Jardim do Éden", meu verdadeiro "Quarto de Dormir".
De onde sempre posso ver o "Show de Estrelas", mesmo sem você aqui.